sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aracaju é uma capital nordestina com variedade e bons preços


A capital sergipana não tem as praias mais badaladas do Nordeste, mas em compensação, capricha quando o assunto é variedade de passeios, infra-estrutura e preços - até mesmo na alta temporada os programas saem em conta. Com ruas limpas e arborizadas, a cidade tem como principal cartão-postal a orla de Atalaia, repleta de atrativos. Ao longo de seis quilômetros reúnem-se quiosques, calçadão, ciclovia, quadras poliesportivas, fontes luminosas e um oceanário que encanta crianças e adultos. Por lá fica a Passarela do Caranguejo, um trecho tomado por bares e restaurantes que servem o melhor da cozinha regional – frutos do mar, carne-de-sol, pirão-de-leite e, claro, caranguejo. A palavra festa, que tão bem rima com Nordeste, encontra sinônimo na capital de Sergipe. Realizado na segunda quinzena do mês de junho, o Forró Caju reúne milhares de turistas que chegam atraídos pelo maior evento da região.
Na cidade cenográfica montada na Praça dos Eventos, as animadas quadrilhas têm a atenção dividida com o som das sanfonas, zabumbas e triângulos; e com os cheiros de milho cozido e amendoim torrado que se espalham pelo ar. As tradições típicas são mantidas também nas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras, a menos de 30 quilômetros de Aracaju e que guardam jóias arquitetônicas coloniais, além de festivais folclóricos. Também nos arredores da capital fica um dos cenários mais bonitos do Estado - o cânion de Xingó, desbravado a bordo de escunas e catamarãs que cortam as águas verdes do rio São Francisco. Caso a vontade de mergulhar em um mar azul ainda persista, tome o rumo de Mangue Seco – o vilarejo baiano está a cerca de cem quilômetros de Aracaju.

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