sexta-feira, 3 de julho de 2009

Foz do Iguaçu combina esportes radicais com belas paisagens



Rafting, rapel, tirolesa, escalada. Esportes que tensionam todos os músculos do corpo figuram no cardápio de aventuras servido aos visitantes de Foz do Iguaçu, no Paraná, a região das cataratas que faz fronteira com Argentina e Paraguai.No rio Iguaçu, o rafting puxa a fila dos esportes radicais, numa paisagem imbatível, em que os participantes se vêem cercados por dezenas de quedas d´água, nos lados brasileiro e argentino. O bote inflável desce as corredeiras do rio por 4 km; o nível de dificuldade deste rafting é médio, categoria III+, e a idade mínima é 14 anos.Não precisa ser veterano no esporte para se aventurar. Mesmo quem experimenta o rafting pela primeira vez recebe instruções do guia em terra e no próprio bote, já com capacetes e coletes salva-vidas vestidos. Aprende-se a manejar os remos para frente e para trás. Em caso de queda na água, o participante se agarra a uma corda e é trazido de volta para o bote.Também diante da imponência das cataratas, o rapel tem descida de 55 metros, partindo de uma trilha suspensa na mata do Parque Nacional do Iguaçu. Do ponto final do rapel, é possível seguir para o rafting. No Cânion Iguaçu, uma agência de turismo de aventura localizada no Parque Nacional do Iguaçu, o instrutor de arvorismo vai apresentando instrumentos como o mosquetão, a traquitana e a cadeirinha, ligada a cabos de aço, e não resiste à piada: "Ah, sim, os equipamentos de segurança a gente comprou ontem ali no Paraguai. Qualquer coisa, chama o Batman".É uma brincadeira, claro, politicamente incorreta, inclusive, considerando as boas relações diplomáticas mantidas na área da Tríplice Fronteira. Dezenas de crianças, adolescentes e adultos aproveitam todos os dias o circuito do arvorismo, os muros e paredes para escalada e também agendam no Cânion Iguaçu as atividades de rafting e rapel.O arvorismo tem 11 obstáculos com altura entre 4 e 8 metros e termina com a tirolesa, numa descida de 25 metros. As escaladas são realizadas em superfícies verticais, inclinadas e horizontais, de até 7 metros de altura, com dificuldades apropriadas para iniciantes e praticantes do esporte.Se o turista prefere se exercitar em terra firme e traz de casa disposição para pedalar, um programa legal é a Trilha do Poço Preto, no Parque Nacional do Iguaçu. São 9 km de chão batido na Mata Atlântica, curtindo o ar puro e a companhia de borboletas, lagartos e quatis. Há trechos íngremes, que exigem preparo físico, mas quem desiste de pedalar todo o trajeto pode chamar resgate e prosseguir o passeio instalado num trenzinho elétrico.Na etapa final da Trilha do Poço Preto, que inclui passeio de barco pela parte alta do rio Iguaçu, mais uma atividade aquática: o guia convida a remar nos "ducks" estacionados numa das margens, um tipo de caiaque. As águas são tranquilas e, se o duck virar jogando os turistas no rio, ele desvira.Numa paisagem como a das cataratas do Iguaçu, ficar completamente molhado é parte importante da viagem.

Um comentário:

  1. Finalmente após alguns anos Foz do Iguaçu se tornou um excelente lugar para visitar, dezenas de opções de passeios, hotéis decentes etc. Só faltou citar que o texto saiu no Uol Viagens

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