
Festejar: Quando os bares de Lisboa fecham às 2h da manhã, todo mundo segue para o Music Box (Rua Nova de Carvalho, 24; 351-21-347-3188; http://www.musicboxlisboa.com/), uma boate que lembra uma caverna sob a ponte no bairro do Cais do Sodré. Lá, um público eclético na faixa dos 20 e 30 anos -descolados com visual retrô, garotas de relações públicas que acabaram de sair do trabalho, tipos da moda e da mídia, além de sujeitos intelectuais com óculos retangulares- dança até o amanhecer com um rol eclético de DJs, VJs e bandas locais e internacionais. Preço do couvert, que pode ser usado na conta da cerveja e dos drinques: cerca de 8 euros.
Economizando: Com muitos endereços culturais abrindo mão do preço da entrada aos domingos, ele se transforma em um dia bem-vindo para descansar sua carteira. Muitos locais gratuitos estão concentrados no bairro de Belém. Comece cedo pela Torre de Belém (351-21-362-0034; um forte icônico de Lisboa do século 16, e o Museu Nacional de Arqueologia (Praça do Império, 351-21-362-0000; com seus muitos artefatos egípcios, gregos, romanos e mouros. Ambos são gratuitos das 10h às 14h. Ao lado do museu, o Mosteiro dos Jerónimos (Praça do Império, 351-21-362-0034; um mosteiro barroco ornamentado listado pela Unesco, é gratuito o dia todo. E para uma dose de arte de classe mundial -de Salvador Dali a Andy Warhol- atravesse a rua até o Berardo Collection Museum (Praça do Império; 351-21-361-2878; Custo: zero.

Custo total: 188 euros, ou US$ 254, com o euro cotado a US$ 1,35.
Com US$ 1.000 por dia
Dormir: Desde sua estréia em 2007, o minimalista-chique Fontana Park (Rua Engenheiro Vieira da Silva, 2; 351-21-041-0600; já colecionou prêmios impressionantes (Melhor Design de Interior: Quartos e Banheiros, no European Hotel Design Awards) e atrai celebridades internacionais (a atriz Judi Dench, a banda de rock Keane). Os quartos premium do sétimo andar mostram o motivo: superfícies pretas luzidias e angulares, terraços privados com vistas das colinas brilhantes de Lisboa à noite e banheiras brancas profundas Duravit, de Philippe Starck, que cintilam com luzes próprias. O hotel também conta com o muito preto restaurante japonês Bonsai, enquanto o igualmente preto Fontana Bar serve caipirinhas e música de DJ. Diária de um quarto premium: 240 euros.
Comer: Hambúrgueres podem parecer mais adequados para um churrasco de quintal americano do que um exemplo de alta cozinha portuguesa, mas a cozinha de mentalidade global do Olivier Avenida (Hotel Tivoli Jardim, Rua Júlio César Machado, 7; 351-21-317-4105; é destemida. Uma leve imersão em vinho do porto local, uma fina camada de foie gras quente no topo, algumas cebolas caramelizadas e pronto, você tem um dos muitos híbridos portugueses-internacionais que atraem multidões a essa sala de jantar prateada neobarroca. Outros destaques incluem o carpaccio de polvo e um rico cheesecake com geléia de goiaba. Preço da refeição com três pratos, por pessoa, incluindo vinho: 65 euros.

Comprar: Durante os últimos dez anos, o Vale Douro se tornou a resposta do país a Bordeaux e Napa, produzindo vinhos tintos ousados e complexos de classe mundial. Um excelente local para encher sua adega é a Garrafeira Nacional (Rua de Santa Justa, 18-24; 351-21-887-9080; onde é possível conseguir uma garrafa de um dos valorizados e difíceis de encontrar vinhos da safra 2000-2003 da Quinta do Vale Meão, cujos vinhos escuros, poderosos e ricos saem de vinhedos do século 19. Preço por garrafa: 125 euros.
Festejar: Após a meia-noite, os belos e poderosos da cidade se misturam sob as batidas dos DJs e bebem champanhe Moët & Chandon no Silk (Rua da Misericordia, 14; 351-91-300-9193; O local badalado com um ano de idade é um estudo de paixão -apenas superfícies pretas, iluminação fúcsia sensual, sofás profundos de veludo. Mas a principal atração é a vista panorâmica das janelas do chão ao teto e o deck externo iluminado à luz de velas. Preço daquela garrafa de champanhe: 130 euros.
Esbanjando: Compras nas butiques de luxo ao longo da Avenida da Liberdade podem ser cansativas: provar as inúmeras roupas, revirar carteiras cheias de cartões de créditos. Felizmente, a Lanidor, uma marca local de moda de luxo, abriu o La Spa (Avenida da Liberdade, 177-A; 351-21-314-4551; em dezembro de 2007. Uma colaboração com a Shiseido, uma gigante japonesa de cosméticos, o estabelecimento apenas para mulheres elegantes é uma adição desesperadamente necessária ao cenário carente de spas de Lisboa. Uma massagem facial e corporal de duas horas emprega a técnica Qi -pontos de pressão do shiatsu e toalhas quentes- juntamente com produtos para pele da Shiseido. Conclua a experiência no banho turco com mosaicos azuis ou na piscina coberta zen. O spa é reservado aos homens na sexta-feira. Custo: 115 euros.

Excelente artigo, Valeu! Estou planeando visitar Lisboa em Dezembro, vou guardar suas indicações.
ResponderExcluirPor acaso conhecia já uma indicação, a Garrafeira Nacional, encomendei um delicioso Barca Velha 1999, enviaram para minha casa, comprei em: http://www.garrafeiranacional.com
Abraço