sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Santiago encanta pela mistura do velho e do novo e pela hospitalidade de seus moradores


Uma metrópole organizada, com fama de ser uma das melhores capitais da América do Sul para se viver. Quer mais? Vinhedos e pistas de esquis para conhecer e desfrutar em seus arredores. Esta visão conhecida da capital do Chile faz sentido. Bem planejada urbanisticamente e localizada aos pés dos Andes, Santiago mostra que nem toda metrópole está fadada a ser sinônimo de caos e má qualidade de vida. No entanto, não é apenas isso que faz com que o turista se encante com a cidade. A educação dos seus cidadãos, a mistura do velho e do novo presente em sua arquitetura, sua efervescência cultural -nos bairros boêmios, museus e centros culturais- e a beleza de cidade fincada no vale do rio Mapocho fazem de Santiago um destino turístico obrigatório na América do Sul.

Sem dúvida, a imagem que se tem de Santiago é de que se trata de um destino turístico para o inverno. Mas, apesar das estações de esqui monopolizarem a cabeça do visitante brasileiro quando se pensa na cidade, há inúmeras outras coisas a se fazer dentro da capital e até em seus arredores durante o verão: desde visitar vinhedos seculares, piscinas térmicas nos Andes ou o Cajon (Cânion) de Maipo até passeios por museus, parques e pelo Mercado Central.

Santiago atualmente possui 5,5 milhões de habitantes. Localizada em um vale, é cercada por duas cadeias de montanhas -a leste, a Cordilheira dos Andese a oeste, a Cordilheira de La Costa-, e cortada pelo rio Mapocho, afluente do rio Maipo, um dos maiores da região.

A cidade é sede do Poder Executivo do Chile, localizado mais precisamente no Palácio de La Mondeda, centro da cidade. Por trás de sua bela arquitetura neoclássica, há a lembrança de fatos históricos do Chile, como o suicídio de Salvador Allende (1908-1973) e o bombardeio dos militares durante o golpe de 11 de setembro de 1973.
Fatos históricos à parte, é na região central que se concentra a maioria dos lugares a serem visitados pelo turista. O rio Mapocho e a avenida Libertador O'Higgins -conhecida também como alameda- são as duas artérias paralelas que devem orientar o visitante. A maioria dos lugares a serem visitados é acessada por metrô. São quatro linhas com pontos de baldeação -há uma quinta em construção-, além da possibilidade de integração com ônibus. Para isso, é preciso comprar um cartão nas estações e carregar uma quantia mínima. Uma vez usado o cartão, o usuário tem um determinado tempo livre para realizar a integração.

Santiago possui também três tipos de táxis: os tradicionais, os coletivos e os radiotáxis. Os tradicionais são identificados pelas cores amarelo e preto e têm taxímetro, apesar de existir o costume de se combinar o preço antes da corrida. Peça para usar o medidor. Os coletivos têm preços parecidos com os dos ônibus e podem variar de acordo com o trajeto que o passageiro vai fazer. Trata-se de uma opção econômica e rápida. E há a opção do radiotáxi, mais seguro, porém mais caro e com tarifas pré-estabelecidas. Mas o aconselhável mesmo é escolher uma região do centro e realizar os trajetos a pé: é assim que se conhece melhor a cidade e as características de seu povo.

Sem dúvida, há a preocupação da população em tratar bem o turista -talvez mais que em outras capitais da América do Sul. De forma geral, os brasileiros são queridos. E não se assuste caso um carro pare na faixa de pedestre para você passar ou caso você recupere um objeto esquecido em algum lugar.

A capital do Chile, que está a 567 metros acima do nível do mar e a 100 km do litoral, é plana. No entanto, possui diversos morros que servem como mirantes. Outro ponto positivo da cidade são os seus parques, bastante freqüentados pela população e com várias opções de lazer.

Na região do Mercado Central, há uma bela arquitetura e muitos restaurantes que servem comida típica chilena, principalmente frutos do mar. A Bella Vista é a parte boêmia. Providência e Las Condes também têm boa rede de diversão noturna. Borde Rio é uma boa região gastronômica. É ali também que ficam os principais shoppings da cidade.

Enfim, escolha qual o tipo de turismo que você quer fazer e desvende essa querida capital da América do Sul. A chance de dar certo é enorme.

Entrando no Chile

Apesar de o passaporte ser um documento mais confiável, a carteira de identidade brasileira no Chile é aceita sem problemas como passagem via fronteiras. Certamente, você vai receber uma fichinha do setor de imigração e terá que entregá-la assim que sair do país. Por isso, caso esteja sem passaporte, guarde bem este documento para evitar problemas com o governo chileno na volta pra casa. Atenção: se você for usar uso de traveller checks, leve passaporte. As casas de câmbio geralmente só aceitam fazer trocas com este documento.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Paris é uma das mais lindas capitais do planeta, com seus charmosos cafés, o rio Sena e a inesquecível Torre Eiffel


Paris, com 2,2 milhões de habitantes (10,9 milhões na região metropolitana), é um imenso pastiche de culturas, com tantas atrações históricas e culturais que uma vida inteira não seria suficiente para explorá-la.

Use e abuse do que a cidade tem a oferecer. Sinta o perfume nem sempre perfumado das estações de metrô, coma uma baguete com um queijo típico, observe o charme das ruas com os cafés nas calçadas, caminhe à beira do Sena tanto quanto suas pernas agüentarem.

Você pode se orgulhar de estar numa das verdadeiras capitais do planeta, que nada mais é do que uma grande metrópole como qualquer outra - só que, talvez, a mais linda de todas. E a descubra um pouco mais.

Observe a relação entre as pessoas, os parisienses, europeus, imigrantes de ex-colônias, cachorros, turistas (não necessariamente nessa ordem) e a integração de todos com o espaço urbano. Veja como exercem seus sentimentos de nacionalismo, orgulho, paixão, deslumbre, preconceito. Claro, visite a Torre Eiffel, o Georges Pompidou, o Louvre. Mas siga adiante.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A mutante Patagônia argentina é destino para viajantes de todos os estilos


Conta a lenda que, em uma época em que as plantas da Patagônia não tinham flores, a bela Kospi foi raptada por Karut. A paixão era tão grande que o senhor da montanha se viu obrigado a esconder a jovem de origem mapuche no mais profundo das cavernas glaciares.
Kospi chorou tanto que um dia converteu-se em gelo e confundiu-se em meio aos imensos icebergs da região. Quando Karut voltou para admirá-la, sua presa já não estava e, furioso, bradou até despertar uma forte tempestade. Os dias seguintes foram de tanta chuva que a garota transformou-se em água e seguiu o curso dos riachos patagônicos, atingiu a planície e regou os vales. Na primavera seguinte, subiu sobre plantas e converteu-se em flor.
Desde então, a Patagônia argentina não se cansa de se transformar. Glaciais que avançam e retrocedem, como o famoso Perito Moreno de El Calafate; rios de El Chaltén que têm seus cursos desviados por fenômenos naturais; bosques esverdeados que se petrificam, como os impressionantes troncos milenários de Jaramillo; vegetação que se veste de novas cores de acordo com a estação do ano; e uma fauna única que costuma passar as férias em terras austrais, como baleias, leões marinhos e pinguins.
Esses são alguns dos inúmeros espetáculos naturais em solos patagônicos que arrastam viajantes de todas as partes do mundo, durante todo o ano, atraídos pelas opções naturais. Seja a versão costeira que se debruça sobre o oceano Atlântico ou o lado mais afastado das cordilheiras dos Andes, a Patagônia argentina é destino ideal para viajantes de todos os estilos. Até o cientista Charles Darwin se rendeu à impressionante variedade natural da região patagônica, há mais de 160 anos. Basta disposição e tempo para percorrer um dos pedaços de terra com menor concentração humana por quilômetro quadrado da Argentina, como a Província de Santa Cruz, com uma densidade demográfica de 0,8 habitante por km².
As três províncias patagônicas que mais atraem visitantes são Chubut, famosa pela geografia árida de Porto Pirâmides e a pinguineira de Punta Tombo; Santa Cruz, cujos maiores símbolos são montanhas como o Fitz Roy e os imensos blocos de gelo azulado do glacial Perito Moreno; e a Terra do Fogo, onde o Ushuaia quase toca o fim do mundo. Quase, até que se termine a disputa pelo título de cidade mais austral com a vizinha Porto Williams, na Patagônia chilena. Mas difícil mesmo será decidir qual dos atrativos incluir no roteiro. A imensidão geográfica, que exige longos deslocamentos, e a variedade de atrações espalhadas obrigarão o viajante a dedicar-se a conhecer parte da região. Caso contrário, serão necessários alguns meses sabáticos para rodar as estradas ou voltar mais de uma vez. O que, se tratando de Patagônia, não é uma má ideia.
Na região dos cenários mutantes, nem os céus ficaram de fora da mutação. Os meses quentes de verão são abençoados por longos dias com até 17 horas de luz, quando a poucos minutos da meia-noite é comum ver o sol preguiçoso formando manchas multicoloridas no horizonte; no inverno, os dias são mais curtos e o sol não se atreve a aparecer mais do que oito horas diárias. As temperaturas podem ir de -20°C, durante o rigoroso inverno da Terra do Fogo, aos mais de 30°C da árida Porto Madryn. É só uma questão de escolher qual sensação térmica você quer provar. E quando falamos de Patagônia mutante, todas as sensações serão intensas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cosmopolita e apaixonante, Nova York tem muitas formas de ser conhecida


Pensar em fazer uma viagem para um dos focos de uma crise mundial pode parecer loucura. Nova York nunca precisou de uma "desculpa" para ser visitada. Ainda mais num momento de tantas incertezas. Você economizou, se preparou, encheu seu coração de coragem e, além do mais, merece colocar os pés na capital do mundo. Esta, portanto, é a sua chance de presenciar um momento histórico e conhecer uma das cidades mais visitadas em transformação, que em 2008 recebeu número recorde de visitantes, 47 milhões de pessoas. Dois acontecimentos históricos mudaram a vida do norte-americano e também do mundo. A vitória do primeiro afro-americano, Barack Obama, a um dos cargos mais cobiçados do planeta, de presidente dos Estados Unidos, é um deles. O outro, uma das maiores crises financeiras mundiais depois de 1929. Nova York não recebe apenas um tipo de turista. Os roteiros para conhecer a cidade são infinitos e podem ser feitos até mesmo de forma temática, como conhecer, por exemplo, a cidade a partir de visitas a locações de grandes filmes rodados ali. Assim, como em qualquer lugar, o importante não é o número de dias rodados e, sim, como você os vivencia. Para isso, pare, pense e reflita: como você quer conhecer NY?A cidade ocupa o primeiro lugar no ranking como a mais populosa dos Estados Unidos. De acordo com o último dado fornecido pelo serviço nacional de recenseamento, em 2000, era possível ouvir cerca de 170 idiomas falados regularmente na cidade, que é divida por cinco distritos: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island. Margeada pelo rio Hudson, Manhattan corresponde à área mais rica de Nova York. É onde estão localizados o centro financeiro, na famosa Wall Street, a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) e das principais universidades: Nova York University (NYU) e a Universidade de Columbia.
A ilha de Manhattan pode ser dividida em três partes: Uptown (tradução literal para "parte de cima da cidade") possui no seu coração o Central Park. Ainda um pouco mais acima, a região é conhecida como "Way Uptown" (na tradução literal, "muito mais acima") é onde estão bairros como o Harlem.O meio da cidade, Midtown, é a região em que se localiza o Rockefeller Center e bairros como Chelsea, Gramercy e Hell's Kitchen. E a parte de baixo da cidade, Downtown, onde se localizam, na ponta da ilha, o Financial District, em que já se pode avistar a Estátua da Liberdade; a ponte do Brooklyn e também a área onde estão os idolatrados bairros Tribeca, Chinatown, Lower East Side, West e East Village e Soho.O interessante em Nova York é que a paisagem nunca é a mesma. Por mais que se passe um tempo nela, você nunca se comporta da mesma forma. As famosas rosquinhas Donuts já foram substituídas pelos deliciosos cupcakes. A febre das "iogurterias" que apareceram em cada esquina e levaram os novaiorquinos à loucura com sua guerra de preços também já passou. As galerias de arte do Soho 'caminharam' para o Chelsea, ao passo que o bairro do Harlem é revitalizado e, ao mesmo tempo, recebe com alegria a vitória de Barack Obama, fazendo ouvir os tambores afro-americanos em festa semelhante ao de 4 de julho. Daqui a um tempo, a onda pode ser totalmente outra.O mundo numa cidadeÉ difícil identificar o cidadão novaiorquino. Hoje, porto-riquenhos, coreanos, chineses, sul-africanos, brasileiros, paquistaneses estão por trás do que se respira por ali. Portanto, ao comprar o bilhete de avião você já fez um bom negócio. Pagando para conhecer apenas uma cidade, você terá a oportunidade de visitar outras do mundo. Prepare-se para uma metrópole única e tenha certeza que, ao voltar, sua cabeça não será a mesma.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Serra da Capivara, no Piauí, mostra que o homem pré-histórico realmente tinha muito bom gosto




Ao caminhar pelas trilhas e passarelas do Parque Nacional da Serra da Capivara fica fácil imaginar os motivos que levaram o homem pré-histórico a escolher aquela região como lugar para morar. A exuberância natural é de encher os olhos: o dobramento da serra em eras geológicas passadas colocou de pé o que antes era o fundo do mar e de alguns rios. Os paredões expõem, como em uma imensa galeria, o desenho singular das rochas sedimentares, dos seixos, e os vestígios da deposição de materiais, através dos tempos, no fundo das águas.Essa foi a paisagem que os primeiros habitantes da América encontraram quando, entre 60 a 100 mil anos atrás, chegaram por aquelas terras e lá encontraram um "paraíso". A região, na época de seus primeiros moradores, era um território de encontro de dois domínios vegetais: o da Floresta Amazônica e o da Mata Atlântica. Por conta disto, oferecia excelentes condições para a fixação dos grupos humanos uma vez que, além das cavernas encravadas na rocha que serviam de habitação, contava também com fauna e flora abundantes onde se conseguia o alimento e, nos rios, lagos e nascentes, a água, indispensável à sobrevivência. Cometerá o maior dos enganos aquele que disser que o homem pré-histórico não está mais lá. O legado deixado por esses habitantes nas rochas e no solo do Piauí mantém viva a chama desses nossos ancestrais. Vivem nas histórias da população local, nas pesquisas dos historiadores e, principalmente, no pensamento dos visitantes do parque que, ao se aproximarem de qualquer uma das mais de 35 mil pinturas rupestres espalhadas pelos sítios arqueológicos, não conseguem conter a emoção e deixar de se perguntar: "Como é possível milhares de anos da história do homem estarem bem aqui na minha frente?".O ser humano tem uma capacidade imensa de surpreender outros de sua espécie com feitos e realizações, frutos de nossa capacidade de raciocinar, de pensar, com a música, a habilidade de contar histórias, e com a arte.
No Parque Nacional da Serra da Capivara, Patrimônio Cultural da Humanidade, lembramos que somos um pequeno grão de areia nos desertos do tempo e que a raça humana já sabia como impressionar seus semelhantes muito antes do que nós imaginávamos.Arte rupestreEm 1991, o Parque Nacional da Serra da Capivara foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade por abrigar o maior conjunto de arte rupestre do planeta e vestígios das populações que ocuparam a região sudeste do Piauí desde, pelo menos, 50 mil anos atrás. A reserva é administrada por um convênio entre o poder público e a Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), que tem como Diretora Presidente, desde a criação da fundação, a pesquisadora Dra. Niède Guidon.As pinturas foram realizadas durante milênios, ilustrando a vida cotidiana, os cerimoniais e os animais - muito deles hoje inexistentes na região. O Sítio do Boqueirão da Pedra Furada é um autêntico museu a céu aberto e concentra o mais antigo e mais importante sítio arqueológico das Américas.CerâmicaHá cerca de 3.500 anos apareceram povos agricultores e ceramistas na área, que sepultavam os mortos em covas na terra ou urnas funerárias. Permaneceram ali até a chegada dos colonizadores, quando foram dizimados. A tradição de usar a terra para produzir a cerâmica, entretanto, permaneceu.Dentro do parque funciona a Cerâmica Serra da Capivara. Criada pela Fumdham, a associação aprimorou as técnicas dos artesãos locais e criou a cerâmica de inspiração rupestre que se utiliza dos desenhos observados nas pedras para adornar as peças assim que saem dos fornos. A oficina emprega os moradores do entorno do parque e os produtos são comercializados em inúmeras capitais do país e do exterior (http://www.ceramicacapivara.com/ ).

domingo, 17 de janeiro de 2010

Em Napa Valley, região vinícola da California não faltam charme, conforto e bons vinhos


Napa Valley engloba cinco importantes cidades vinícolas: American Canyon, Calistoga, Santa Helena, City of Napa e Yountville. A região tem cerca de 150 vinícolas, segundo o Califórnia Wine Institute, e boa parte produz excelentes cabernet sauvignon, chardonnay, merlot e pinot noir. Apesar da fama dessas variedades, outros tipos de uva começam a ganhar espaço na região, como Cabernet Franc, Sangiovese, Sauvignon Blanc, Syrah e Zinfandel. Parte da fama da região pode ser creditada ao esforço de Robert Mondavi (1913-2008), responsável pelo incremento da vinicultura no norte do Estado da Califórnia. Sua vinícola é parada obrigatória para quem vai à região pela primeira vez. O tour oferecido pela Mondavi Winery é um dos mais educativos e refinados de Napa. Marinheiros de primeira viagem também devem visitar vinícolas históricas, como Christian Brothers e Beringer, que ostentam construções de pedra, incomum nos Estados Unidos. Visitantes de segunda viagem devem experimentar a rota Silverado Trail, que abriga vinícolas de alto padrão e é um bom refúgio para quem quer evitar o tráfego da highway 29, estrada que corta a região de Napa nas direções Norte e Sul.Iniciantes e iniciados em degustação de vinho não podem deixar de visitar a região de Carneros, que fica entre Napa e Sonoma e tem alguns dos melhores chardonnay e pinot noir da Califórnia. Também é ótima região para experimentar espumantes.
Quem quer fazer mais do que degustação deve visitar Calistoga, conhecida pelas "hot springs" (águas termais), spas, bons hotéis e restaurantes. Em Santa Helena, o "The Culinary Institute of America" tem um ótimo restaurante e uma carta de vinhos californianos com cerca de 500 rótulos. A casa oferece cursos de formação para sommelier e chefe de cozinha. Também há programas rápidos, de uma semana a um mês, de culinária e vinhos para leigos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aracaju é uma capital nordestina com variedade e bons preços


A capital sergipana não tem as praias mais badaladas do Nordeste, mas em compensação, capricha quando o assunto é variedade de passeios, infra-estrutura e preços - até mesmo na alta temporada os programas saem em conta. Com ruas limpas e arborizadas, a cidade tem como principal cartão-postal a orla de Atalaia, repleta de atrativos. Ao longo de seis quilômetros reúnem-se quiosques, calçadão, ciclovia, quadras poliesportivas, fontes luminosas e um oceanário que encanta crianças e adultos. Por lá fica a Passarela do Caranguejo, um trecho tomado por bares e restaurantes que servem o melhor da cozinha regional – frutos do mar, carne-de-sol, pirão-de-leite e, claro, caranguejo. A palavra festa, que tão bem rima com Nordeste, encontra sinônimo na capital de Sergipe. Realizado na segunda quinzena do mês de junho, o Forró Caju reúne milhares de turistas que chegam atraídos pelo maior evento da região.
Na cidade cenográfica montada na Praça dos Eventos, as animadas quadrilhas têm a atenção dividida com o som das sanfonas, zabumbas e triângulos; e com os cheiros de milho cozido e amendoim torrado que se espalham pelo ar. As tradições típicas são mantidas também nas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras, a menos de 30 quilômetros de Aracaju e que guardam jóias arquitetônicas coloniais, além de festivais folclóricos. Também nos arredores da capital fica um dos cenários mais bonitos do Estado - o cânion de Xingó, desbravado a bordo de escunas e catamarãs que cortam as águas verdes do rio São Francisco. Caso a vontade de mergulhar em um mar azul ainda persista, tome o rumo de Mangue Seco – o vilarejo baiano está a cerca de cem quilômetros de Aracaju.